segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Movimentos Socias na construção da Democracia Brasileira .







Os movimentos sociais no Brasil são de grande importância na construção da democracia brasileira, quem não lembra dos movimentos como as " Diretas Já !" ou os "Caras pintadas " , muitos são os exemplos . As " Diretas Já !" , mostrou interesse e a vontade da sociedade brasileira em escolher seus representantes em pleno Regime de Ditadura Militar , em que jovens e celebridades foram as ruas , não conseguiram o feito , mas anos depois foi instaurada o voto direto para presidente . Em 1989 o povo escolheu Fernando Collor de Melo como primeiro presidente do Brasil escolhido pelo povo , meses depois o mesmo povo que o elegeu pediu seu impeachment , ou seja a cassação e anulação de seu mandato . Hoje os movimentos sociais tem pouca repercussão , já que infelizmente muito poucos jovens tem interesse politico .

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A religiões respeitam a liberdade de expressão ?

As religiões respeitam ou não a liberdade de expressão de seus membros ? Essa questão é muita debatida afinal como tudo na nossa sociedade ,as religiões também tiveram que se adequar para não perderem membros ou serem taxadas de antiquadas .
Muitas conseguiram esse feito conseguindo ate atrair mais pessoas para seus templos , mas muitas se mantiveram firmes em suas crenças , como maior exemplo temos os testemunhas de Jeóva que ainda não admitem a transfusão de sangue entre seus membros , mesmo em caso de vida ou morte .
Os muçulmanos também mantém suas regras de condutas milenares , e vezes ou outra chocam o mundo com suas penas de morte por enforcamento ou apedrejamento para mulheres adulteras .
O certo é que as religiões consigam aceitar as novas opiniões e mesmo assim mantenham suas índoles quase milenares .

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ideologia segundo Comte e Marx

A explicação sobre o tema é mais complexa do que possa parecer, tem raízes profundamente históricas, sociológicas, antropológicas e filosóficas das mais variadas. Varia de acordo com o contexto histórico e sócio-econômico e até mesmo do campo da ciência em que se estuda. Auguste Comte, fundador do Positivismo, emprega o termo ideologia atribuindo-lhe dois significados: como atividade filosófico-científica, que estuda a formação das idéias e , como um conjunto de idéias de uma época, que formam a opinião geral e a teoria de pensadores dessa mesma época. O positivismo de Comte, elabora uma explicação onde o progresso ou transformação do espírito humano passa por três fases, a saber: a fase fetichista ou teológica, onde os homens explicam a realidade através de Deus ; a fase metafísica, onde explicam a realidade através de princípios gerais e a fase positiva, que explica de fato a realidade e elabora ciências para a ação individual e coletiva da sociedade. Ora, se, o positivismo é a ciência do conhecimento, e prevê um conjunto de regras e normas de controle da realidade, então o poder está nas mãos de quem detém esse conhecimento, e que uma sociedade ordenada e progressiva, deve ser dirigida pelos que possuem esse espírito científico. Para Durkeim, que pretende transformar a sociologia em ciência, como conhecimento racional e objetivo, o fato social deve ser tratado como “coisa”, e como coisa, deve separar o sujeito do objeto, o que garante a objetividade e neutralidade do cientista. Assim, passará a chamar de ideologia, todo o conhecimento que não respeite esses critérios. Para Marx e Engels, o surgimento da ideologia, se dá no instante em que a divisão social do trabalho, separa o trabalho manual do intelectual. Marx afirma que a ideologia burguesa transforma em " coisa" a chamada classe social, estudando-a como um fato e não como resultado da ação humana, e que transforma um homem até que ele acredite que é desigual por natureza, desejo ou falta de talento, de um outro homem. Mas a divisão do trabalho não é somente uma divisão de tarefas, aqui existe uma diferença entre os que produzem a riqueza e os que usufruem dela, o que dá ao proprietário um poder sobre o não-proprietário que é explorado econômicamente. Assim, a ideologia é encarada como a dominação de uma classe para interesse geral do Estado, ou seja as idéias das classes dominantes se tornam idéias de todas as classe sociais e tornam dominantes. A ideologia é um conjunto lógico de representações ( idéias e valores) e de normas ou regras (de conduta) que indicam e prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar , sentir e fazer, com a função de dar-lhes uma explicação racional as diferenças sociais, políticas e culturais, e apagando-as para formar uma identidade nacional. Porém, a ideologia é mais um aparecer social , ou seja, é a forma com que o processo social aparece na consciência humana. A consolidação da ideologia se dá por exemplo, quando as idéias e valores de uma classe emergente são interiorizados pela consciência de todos os membros da sociedade, e uma vez sedimentada e interiorizada se converte em senso comum, se populariza , tornando-se um conjunto de idéias e valores aceitos por todos e ali ela se mantém passando por consequência a sera classe dominante, até que isso por algum motivo se altere . Portanto é incoerente dizer que existe uma ideologia dos dominados, pois ela mesmo é um instrumento de dominação. A ideologia não é uma expressão da "realidade", mas a forma pela qual a realidade se "parece". Surge para legitimar as lutas entre as classes, seja por razões políticas, econômicas, sociais ou religiosas. Em qualquer sociedade, há sempre uma distinção entre quem está no poder e quem é subordinado a esse poder. Essa relação de desigualdade é explicada pela ciência de todas as formas, através das leis do Universo, da sociologia, antropologia e etc., e é inerente ao ser humano, que de alguma forma se movimente no sentido de alterar essa realidade, haja visto as profundas transformações históricas na vida da humanidade desde a sua criação. A insatisfação provoca desejos de mudanças, que chamamos de ideais.

Ideologia

Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica. No senso comum o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário (em português), contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana.
Para alguns, como Karl Marx, a ideologia age mascarando a realidade. Os pensadores adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades. Já o sociólogo contemporâneo John B. Thompson também oferece uma formulação crítica ao termo ideologia, derivada daquela oferecida por Marx, mas que lhe retira o caráter de ilusão (da realidade) ou de falsa consciência, e concentra-se no aspecto das relações de dominação.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Artigo 6º da Constituição

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Estado de bem-estar social

Estado de bem-estar social (em inglês: Welfare State), também conhecido como Estado-providência, é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado (nação) como agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com a nação em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e proteção à população

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Karl Marx


Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.
O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Psicologia, Economia, Comunicação, Arquitetura, Geografia e outras. Em uma pesquisa da rádio BBC de Londres, realizada em 2005, Karl Marx foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.


A crítica ao pensamento de Marx iniciou-se desde a publicação de suas primeiras obras e prossegue - principalmente entre seus seguidores e intelectuais preocupados em conhecer, desenvolver e discutir a atualidade de suas ideias.
Em Miséria do historicismo (1935, 1944), Karl Popper discorda de Marx quanto à história ser regida por leis que, se compreendidas, podem servir para se antecipar o futuro. Segundo Popper, a história não pode obedecer a leis e a ideia de "lei histórica" é uma contradição em si mesma. Já em A sociedade aberta e seus inimigos (1945), Popper afirma que o historicismo conduz necessariamente a uma sociedade "tribal" e "fechada", com total desprezo pelas liberdades individuais.
Todavia há dúvidas se Marx teria realmente baseado sua teoria em um "historicismo", nos termos colocados por Popper. Argumenta-se que Marx, seguindo uma tradição inaugurada por Maquiavel e Hobbes, busca nos interesses e necessidades concretas dos indivíduos, ao longo da História, a causa fundamental das ações humanas - em oposição às ideias políticas e morais abstratas. Ele não parece supor que esta busca de realização de interesses tenha consequências predeterminadas. Tal interpretação, provavelmente influenciada pelo evolucionismo darwinista, na exegese póstuma do pensamento marxiano, é creditada ao "papa" da Social-Democracia alemã, Karl Kautsky, no final do século XIX. A interpretação kautskista seria contestada, de várias formas, por Bernstein, Rosa Luxemburgo, Lenin, Trotsky e Gramsci, entre outros.
Popper considera Marx como "não-científico" também porque sua teoria não é passível de contestação. Uma teoria científica tem que ser falseável - caso contrário, é incluída no campo das crenças ou ideologias. Resta saber, é claro, se afirmações sobre fatos históricos, necessariamente únicos, podem ser, nos termos de Popper, falsificáveis.
Ludwig von Mises, em "Ação Humana – um tratado de Economia" (1949), demonstrou a impossibilidade de se organizar uma economia nos moldes socialistas, pela ausência do sistema de preços, que funciona como sinalizador aos empreendedores acerca das necessidades dos consumidores. Mises também refinou argumentos formulados por Eugen von Böhm-Bawerk na obra "Marxism Unmasked: From Delusion to Destruction".
Raymond Aron, em O ópio dos intelectuais, (1955) criticou de forma agressiva os intelectuais seguidores de Marx e condenou a teoria da revolução e o determinismo histórico.
Eric Voegelin talvez seja um dos críticos mais severos de Karl Marx. No seu livro "Reflexões Autobiográficas" relata que, induzido pela onda de interesse sobre a Revolução Russa de 1917, estudou "O Capital" de Marx e foi marxista entre agosto e dezembro de 1919. Porém, durante seu curso universitário, ao estudar disciplinas de teoria econômica e história da teoria econômica aprendera o que estava errado em Marx.
Voegelin afirma que Marx comete uma grave distorção ao escrever sobre Hegel. Como prova de sua afirmação cita os editores dos Frühschiften [Escritos de Juventude] de Karl Marx (Kröner, 1955), especialmente Siegfried Landshut, que dizem o seguinte sobre o estudo feito por Marx da "Filosofia do Direito" de Hegel:
"Ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, se nos é dado falar desta maneira, Marx transforma todos os conceitos que Hegel concebeu como predicados da ideia em anunciados sobre fatos".
Para Voegelin, ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, Marx pretendia sustentar uma ideologia que lhe permitisse apoiar a violência contra seres humanos afetando indignação moral e, por isso, Voegelin considera Karl Marx um mistificador deliberado. Afirma que o charlatanismo de Marx reside também na terminante recusa de dialogar com o argumento etiológico de Aristóteles. Argumenta que, embora tenha recebido uma excelente formação filosófica, Marx sabia que o problema da etiologia na existência humana era central para uma filosofia do homem e que, se quisesse destruir a humanidade do homem fazendo dele um "homem socialista", Marx precisava repelir a todo custo o argumento etiológico.
Segundo Voegelin, Marx e Engels enunciam um disparate ao iniciarem o Manifesto Comunista com a afirmação categórica de que toda a história social até o presente foi a história da luta de classes. Eles sabiam, desde o colégio, que outras lutas existiram na história, como as Guerras Médicas, as conquistas de Alexandre, a Guerra do Peloponeso, as Guerras Púnicas e a expansão do Império Romano, as quais decididamente nada tiveram de luta de classes.
Voegelin diz que Marx levanta questões que são impossíveis de serem resolvidas pelo "homem socialista". Também alega que Marx conduz a uma realidade alternativa, a qual não tem necessariamente nenhum vínculo com a realidade objetiva do sujeito. Segundo Voegelin, quando a realidade entra em conflito com Marx, ele descarta a realidade.
Finalmente, uma questão de ordem prática, iniciada décadas atrás, foi suscitada pelo stalinismo, notadamente os expurgos, os gulags e o genocídio na antiga União Soviética, que tiveram grande repercusão sobre o pensamento marxista europeu e os partidos comunistas ocidentais. Discutia-se até que ponto Marx poderia ser responsabilizado pelas diferentes "leituras" de sua obra (e respectivos efeitos colaterais) ou se tais práticas seriam resultantes de uma visão deturpada das ideias marxianas. Com o final da guerra fria, o debate tornou-se menos polarizado. Todavia a discusão acerca do futuro do capitalismo - ou da Humanidade - prossegue.