segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Movimentos Socias na construção da Democracia Brasileira .







Os movimentos sociais no Brasil são de grande importância na construção da democracia brasileira, quem não lembra dos movimentos como as " Diretas Já !" ou os "Caras pintadas " , muitos são os exemplos . As " Diretas Já !" , mostrou interesse e a vontade da sociedade brasileira em escolher seus representantes em pleno Regime de Ditadura Militar , em que jovens e celebridades foram as ruas , não conseguiram o feito , mas anos depois foi instaurada o voto direto para presidente . Em 1989 o povo escolheu Fernando Collor de Melo como primeiro presidente do Brasil escolhido pelo povo , meses depois o mesmo povo que o elegeu pediu seu impeachment , ou seja a cassação e anulação de seu mandato . Hoje os movimentos sociais tem pouca repercussão , já que infelizmente muito poucos jovens tem interesse politico .

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A religiões respeitam a liberdade de expressão ?

As religiões respeitam ou não a liberdade de expressão de seus membros ? Essa questão é muita debatida afinal como tudo na nossa sociedade ,as religiões também tiveram que se adequar para não perderem membros ou serem taxadas de antiquadas .
Muitas conseguiram esse feito conseguindo ate atrair mais pessoas para seus templos , mas muitas se mantiveram firmes em suas crenças , como maior exemplo temos os testemunhas de Jeóva que ainda não admitem a transfusão de sangue entre seus membros , mesmo em caso de vida ou morte .
Os muçulmanos também mantém suas regras de condutas milenares , e vezes ou outra chocam o mundo com suas penas de morte por enforcamento ou apedrejamento para mulheres adulteras .
O certo é que as religiões consigam aceitar as novas opiniões e mesmo assim mantenham suas índoles quase milenares .

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ideologia segundo Comte e Marx

A explicação sobre o tema é mais complexa do que possa parecer, tem raízes profundamente históricas, sociológicas, antropológicas e filosóficas das mais variadas. Varia de acordo com o contexto histórico e sócio-econômico e até mesmo do campo da ciência em que se estuda. Auguste Comte, fundador do Positivismo, emprega o termo ideologia atribuindo-lhe dois significados: como atividade filosófico-científica, que estuda a formação das idéias e , como um conjunto de idéias de uma época, que formam a opinião geral e a teoria de pensadores dessa mesma época. O positivismo de Comte, elabora uma explicação onde o progresso ou transformação do espírito humano passa por três fases, a saber: a fase fetichista ou teológica, onde os homens explicam a realidade através de Deus ; a fase metafísica, onde explicam a realidade através de princípios gerais e a fase positiva, que explica de fato a realidade e elabora ciências para a ação individual e coletiva da sociedade. Ora, se, o positivismo é a ciência do conhecimento, e prevê um conjunto de regras e normas de controle da realidade, então o poder está nas mãos de quem detém esse conhecimento, e que uma sociedade ordenada e progressiva, deve ser dirigida pelos que possuem esse espírito científico. Para Durkeim, que pretende transformar a sociologia em ciência, como conhecimento racional e objetivo, o fato social deve ser tratado como “coisa”, e como coisa, deve separar o sujeito do objeto, o que garante a objetividade e neutralidade do cientista. Assim, passará a chamar de ideologia, todo o conhecimento que não respeite esses critérios. Para Marx e Engels, o surgimento da ideologia, se dá no instante em que a divisão social do trabalho, separa o trabalho manual do intelectual. Marx afirma que a ideologia burguesa transforma em " coisa" a chamada classe social, estudando-a como um fato e não como resultado da ação humana, e que transforma um homem até que ele acredite que é desigual por natureza, desejo ou falta de talento, de um outro homem. Mas a divisão do trabalho não é somente uma divisão de tarefas, aqui existe uma diferença entre os que produzem a riqueza e os que usufruem dela, o que dá ao proprietário um poder sobre o não-proprietário que é explorado econômicamente. Assim, a ideologia é encarada como a dominação de uma classe para interesse geral do Estado, ou seja as idéias das classes dominantes se tornam idéias de todas as classe sociais e tornam dominantes. A ideologia é um conjunto lógico de representações ( idéias e valores) e de normas ou regras (de conduta) que indicam e prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar , sentir e fazer, com a função de dar-lhes uma explicação racional as diferenças sociais, políticas e culturais, e apagando-as para formar uma identidade nacional. Porém, a ideologia é mais um aparecer social , ou seja, é a forma com que o processo social aparece na consciência humana. A consolidação da ideologia se dá por exemplo, quando as idéias e valores de uma classe emergente são interiorizados pela consciência de todos os membros da sociedade, e uma vez sedimentada e interiorizada se converte em senso comum, se populariza , tornando-se um conjunto de idéias e valores aceitos por todos e ali ela se mantém passando por consequência a sera classe dominante, até que isso por algum motivo se altere . Portanto é incoerente dizer que existe uma ideologia dos dominados, pois ela mesmo é um instrumento de dominação. A ideologia não é uma expressão da "realidade", mas a forma pela qual a realidade se "parece". Surge para legitimar as lutas entre as classes, seja por razões políticas, econômicas, sociais ou religiosas. Em qualquer sociedade, há sempre uma distinção entre quem está no poder e quem é subordinado a esse poder. Essa relação de desigualdade é explicada pela ciência de todas as formas, através das leis do Universo, da sociologia, antropologia e etc., e é inerente ao ser humano, que de alguma forma se movimente no sentido de alterar essa realidade, haja visto as profundas transformações históricas na vida da humanidade desde a sua criação. A insatisfação provoca desejos de mudanças, que chamamos de ideais.

Ideologia

Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica. No senso comum o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário (em português), contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana.
Para alguns, como Karl Marx, a ideologia age mascarando a realidade. Os pensadores adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades. Já o sociólogo contemporâneo John B. Thompson também oferece uma formulação crítica ao termo ideologia, derivada daquela oferecida por Marx, mas que lhe retira o caráter de ilusão (da realidade) ou de falsa consciência, e concentra-se no aspecto das relações de dominação.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Artigo 6º da Constituição

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Estado de bem-estar social

Estado de bem-estar social (em inglês: Welfare State), também conhecido como Estado-providência, é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado (nação) como agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com a nação em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e proteção à população

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Karl Marx


Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.
O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Psicologia, Economia, Comunicação, Arquitetura, Geografia e outras. Em uma pesquisa da rádio BBC de Londres, realizada em 2005, Karl Marx foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.


A crítica ao pensamento de Marx iniciou-se desde a publicação de suas primeiras obras e prossegue - principalmente entre seus seguidores e intelectuais preocupados em conhecer, desenvolver e discutir a atualidade de suas ideias.
Em Miséria do historicismo (1935, 1944), Karl Popper discorda de Marx quanto à história ser regida por leis que, se compreendidas, podem servir para se antecipar o futuro. Segundo Popper, a história não pode obedecer a leis e a ideia de "lei histórica" é uma contradição em si mesma. Já em A sociedade aberta e seus inimigos (1945), Popper afirma que o historicismo conduz necessariamente a uma sociedade "tribal" e "fechada", com total desprezo pelas liberdades individuais.
Todavia há dúvidas se Marx teria realmente baseado sua teoria em um "historicismo", nos termos colocados por Popper. Argumenta-se que Marx, seguindo uma tradição inaugurada por Maquiavel e Hobbes, busca nos interesses e necessidades concretas dos indivíduos, ao longo da História, a causa fundamental das ações humanas - em oposição às ideias políticas e morais abstratas. Ele não parece supor que esta busca de realização de interesses tenha consequências predeterminadas. Tal interpretação, provavelmente influenciada pelo evolucionismo darwinista, na exegese póstuma do pensamento marxiano, é creditada ao "papa" da Social-Democracia alemã, Karl Kautsky, no final do século XIX. A interpretação kautskista seria contestada, de várias formas, por Bernstein, Rosa Luxemburgo, Lenin, Trotsky e Gramsci, entre outros.
Popper considera Marx como "não-científico" também porque sua teoria não é passível de contestação. Uma teoria científica tem que ser falseável - caso contrário, é incluída no campo das crenças ou ideologias. Resta saber, é claro, se afirmações sobre fatos históricos, necessariamente únicos, podem ser, nos termos de Popper, falsificáveis.
Ludwig von Mises, em "Ação Humana – um tratado de Economia" (1949), demonstrou a impossibilidade de se organizar uma economia nos moldes socialistas, pela ausência do sistema de preços, que funciona como sinalizador aos empreendedores acerca das necessidades dos consumidores. Mises também refinou argumentos formulados por Eugen von Böhm-Bawerk na obra "Marxism Unmasked: From Delusion to Destruction".
Raymond Aron, em O ópio dos intelectuais, (1955) criticou de forma agressiva os intelectuais seguidores de Marx e condenou a teoria da revolução e o determinismo histórico.
Eric Voegelin talvez seja um dos críticos mais severos de Karl Marx. No seu livro "Reflexões Autobiográficas" relata que, induzido pela onda de interesse sobre a Revolução Russa de 1917, estudou "O Capital" de Marx e foi marxista entre agosto e dezembro de 1919. Porém, durante seu curso universitário, ao estudar disciplinas de teoria econômica e história da teoria econômica aprendera o que estava errado em Marx.
Voegelin afirma que Marx comete uma grave distorção ao escrever sobre Hegel. Como prova de sua afirmação cita os editores dos Frühschiften [Escritos de Juventude] de Karl Marx (Kröner, 1955), especialmente Siegfried Landshut, que dizem o seguinte sobre o estudo feito por Marx da "Filosofia do Direito" de Hegel:
"Ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, se nos é dado falar desta maneira, Marx transforma todos os conceitos que Hegel concebeu como predicados da ideia em anunciados sobre fatos".
Para Voegelin, ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, Marx pretendia sustentar uma ideologia que lhe permitisse apoiar a violência contra seres humanos afetando indignação moral e, por isso, Voegelin considera Karl Marx um mistificador deliberado. Afirma que o charlatanismo de Marx reside também na terminante recusa de dialogar com o argumento etiológico de Aristóteles. Argumenta que, embora tenha recebido uma excelente formação filosófica, Marx sabia que o problema da etiologia na existência humana era central para uma filosofia do homem e que, se quisesse destruir a humanidade do homem fazendo dele um "homem socialista", Marx precisava repelir a todo custo o argumento etiológico.
Segundo Voegelin, Marx e Engels enunciam um disparate ao iniciarem o Manifesto Comunista com a afirmação categórica de que toda a história social até o presente foi a história da luta de classes. Eles sabiam, desde o colégio, que outras lutas existiram na história, como as Guerras Médicas, as conquistas de Alexandre, a Guerra do Peloponeso, as Guerras Púnicas e a expansão do Império Romano, as quais decididamente nada tiveram de luta de classes.
Voegelin diz que Marx levanta questões que são impossíveis de serem resolvidas pelo "homem socialista". Também alega que Marx conduz a uma realidade alternativa, a qual não tem necessariamente nenhum vínculo com a realidade objetiva do sujeito. Segundo Voegelin, quando a realidade entra em conflito com Marx, ele descarta a realidade.
Finalmente, uma questão de ordem prática, iniciada décadas atrás, foi suscitada pelo stalinismo, notadamente os expurgos, os gulags e o genocídio na antiga União Soviética, que tiveram grande repercusão sobre o pensamento marxista europeu e os partidos comunistas ocidentais. Discutia-se até que ponto Marx poderia ser responsabilizado pelas diferentes "leituras" de sua obra (e respectivos efeitos colaterais) ou se tais práticas seriam resultantes de uma visão deturpada das ideias marxianas. Com o final da guerra fria, o debate tornou-se menos polarizado. Todavia a discusão acerca do futuro do capitalismo - ou da Humanidade - prossegue.

Max Weber


Maximillian Carl Emil Weber (Erfurt, 21 de Abril de 1864Munique, 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber. A esposa de Max Weber, Marianne Weber, era socióloga e historiadora do Direito.

Um dos conceitos chaves da obra e da teoria sociológica de Weber é a ação. A ação é um comportamento humano no qual os indivíduos se relacionam de maneira subjetiva e a ação social, característica por ser uma ação que possui um sentido visado e é determinado pelo comportamento alheio. A análise da teoria weberiana como ciência tem como ponto de partida a distinção entre quatro tipos de ação (que são sociais):
A ação racional com relação a um objetivo é determinada por expectativas no comportamento tanto de objetos do mundo exterior como de outros homens e utiliza essas expectativas como condições ou meios para alcance de fins próprios racionalmente avaliados e perseguidos. É uma ação concreta que tem um fim especifico, por exemplo: o engenheiro que constrói uma ponte.
A ação racional com relação a um valor é aquela definida pela crença consciente no valor - interpretável como ético, estético, religioso ou qualquer outra forma - absoluto de uma determinada conduta. O ator age racionalmente aceitando todos os riscos, não para obter um resultado exterior, mas para permanecer fiel a sua honra, qual seja, à sua crença consciente no valor, por exemplo, um capitão que afunda com o seu navio.
A ação afetiva é aquela ditada pelo estado de consciência ou humor do sujeito, é definida por uma reação emocional do ator em determinadas circunstâncias e não em relação a um objetivo ou a um sistema de valor, por exemplo, a mãe quando bate em seu filho por se comportar mal.
A ação tradicional é aquela ditada pelos hábitos, costumes, crenças transformadas numa segunda natureza, para agir conforme a tradição o ator não precisa conceber um objeto, ou um valor nem ser impelido por uma emoção, obedece a reflexos adquiridos pela prática.
Tanto a ação afetiva quanto a tradicional produzem relação entre pessoas (relações pessoais), são coletivas, comunitárias, nos dão noção de comunhão e conceito de comunidade.
Observe-se que na concepção de Durkheim, a comunidade é anterior a sociedade, ou melhor, a comunidade se transforma em sociedade. Já para Weber comunidade e sociedade coexistem. A comunidade existe no interior da sociedade, como por exemplo, a família (comunidade) que existe dentro da sociedade.
Ação social é um comportamento humano, ou seja, uma atitude interior ou exterior voltada para ação ou abstenção. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui a sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.
Para Weber a Sociologia é uma ciência que procura compreender a ação social. Por isso, considerava o indivíduo e suas ações como ponto chave da investigação evidenciando o que para ele era o ponto de partida para a Sociologia, a compreensão e a percepção do sentido que a pessoa atribui à sua conduta.
O principal objetivo de Weber é compreender o sentido que cada pessoa dá a sua conduta e perceber assim a sua estrutura inteligível e não a análise das instituições sociais como dizia Durkheim. Aquele propõe que se deve compreender, interpretar e explicar respectivamente, o significado, a organização e o sentido e evidenciar irregularidade das condutas.
Com este pensamento, não possuía a ideia de negar a existência ou a importância dos fenômenos sociais, dando importância à necessidade de entender as intenções e motivações dos indivíduos que vivenciam essas situações sociais. Ou seja, a sua ideia é que no domínio dos fenômenos naturais só se podem aprender as regularidades observadas por meio de proposições de forma e natureza matemática. É preciso explicar os fenômenos por meio de proposições confirmadas pela experiência, para poder ter o sentimento e compreendê-las.
Weber também se preocupou muito com a criação de certos instrumentos metodológicos que possibilitassem ao cientista uma investigação dos fenômenos particulares sem que ele se perca na infinidade disforme dos seus aspectos concretos, sendo que o principal instrumento é o
tipo ideal, o qual cumpriria duas funções principais: primeiro a de selecionar explicitamente a dimensão do objeto que virá a ser analisado e, posteriormente, apresentar essa dimensão de uma maneira pura, sem suas sutilezas concretas.
Para Weber, a ciência positiva e racional pertence ao processo histórico de racionalização, sendo composta por duas características que comandam o significado e a veracidade científica. Em que estas duas características são o não-acabamento essencial e a objetividade, em que esta, é definida pela validade da ciência para os que procuram este tipo de verdade, e pela não aceitação dos juízos de valor. Segundo ele o não-acabamento é fundamental, diferentemente de Durkheim que acredita que a Sociologia é edificada em um sistema completo de leis sociais.
Weber por sua vez defendia que para todas as disciplinas, tanto as ciências naturais como as ciências da cultura, o conhecimento é uma conquista que nunca chega ao fim. A ciência é o devir da ciência. Seria necessário que a humanidade perdesse a capacidade de criar para que a ciência do homem fosse definitiva.
A objetividade do conhecimento é possível, desde que se separe claramente o conhecimento empírico da ação prática. Segundo Weber essa é uma atitude que depende de uma decisão individual do pesquisador, ou seja, os cientistas devem estar dispostos a buscar essa objetividade.
Na concepção dos autores Weber e Durkheim, há uma separação entre ciência e ideologia. Para Weber também há uma separação entre política e ciência, pois a esfera da política é irracional, influenciada pela paixão e a esfera da ciência é racional, imparcial e neutra. O homem político apaixona-se, luta, tem um princípio de responsabilidade, de pensar as consequências dos atos. O político entende por direção do Estado, correlação de força, capacidade de impor sua vontade a demais pessoas e grupos políticos. É luta pelo poder dentro do Estado. Já o cientista deve ser neutro, amante da verdade e do conhecimento científicos, não deve emitir opiniões e sim pensar segundo os padrões científicos, deve fazer ciência por vocação. Se o cientista apaixonar-se pelo objeto de sua investigação não será nem imparcial nem objetivo. Para Durkheim política é a relação entre governantes e governados.
Entretanto, na concepção de Marx não se podem dissociar ciência e ideologia, pois para ele ideologia faz parte da ciência. Segundo ele ciência é ciência porque explica o objeto tal como ele é, porém o conhecimento não é neutro. Política para este também é luta, mas não de indivíduos como para Weber, é, sim, luta de classes.
A sociologia de Max Weber se inspira em uma filosofia existencialista que propõe uma dupla negação. Nega Durkheim quando afirma que nenhuma ciência poderá dizer ao homem como deve viver, ou ensinar às sociedades como se devem organizar. Mas também nega Marx quando diz que nenhuma ciência poderá indicar à humanidade qual é o seu futuro. A ciência weberiana se define como um esforço destinado a compreender e a explicar os valores aos quais os homens aderiram, e as obras que construíram. Ele considera a Sociologia como uma ciência da conduta humana, na medida em que essa conduta é social.
Weber fundamenta sua definição de valores na filosofia
neokantiana, que propõe a distinção radical entre fatos e valores. Os valores não são do plano sensível nem do transcendente, são criados pelas desilusões humanas e se diferem dos atos pelos quais o indivíduo percebe o real e a verdade. Para Weber, há uma diferença fundamental entre ciência e valor: valor é o produto das intenções, diferentemente de Durkheim que acreditava encontrar na sociedade o objeto e o sujeito criador de valores. Weber o contesta dizendo que as sociedades são meios onde os valores são criados, mas ela não é concreta.
Se a sociedade nos impõe valores, isso não prova que ela seja melhor que as outras. Sobre o Estado, o conceito científico atribuído por Weber constitui sempre uma síntese realizada para determinados fins do conhecimento. Mas por outro lado obtemo-lo por abstração das sínteses e encontramos na mente dos homens históricos.
Apesar de tudo, o conteúdo concreto que a noção histórica de Estado adota poderá ser apreendido com clareza mediante uma orientação segundo os conceitos do
tipo ideal. O Estado é um instrumento de dominação do homem pelo homem, para ele só o Estado pode fazer uso da força da violência, e essa violência é legítima, pois se apóia num conjunto de normas (constituição). O Estado para Durkheim é a instituição da disciplina moral que vai orientar a conduta do homem.
Religião também foi um tema que esteve presente nos trabalhos de Weber. "
A ética protestante e o espírito do capitalismo" foi a sua grande obra sobre esse assunto. Nesse seu trabalho ele tinha a intenção de examinar as implicações das orientações religiosas na conduta econômica dos homens, procurando avaliar a contribuição da ética protestante, em especial o calvinismo, na promoção do moderno sistema econômico.
Weber concebia que o desenvolvimento do capitalismo devia-se em grande parte à acumulação de capital a partir da
Idade Média. Mas os pioneiros desse capitalismo pertenciam a seitas puritanas e em função disso levavam a vida pessoal e familiar com bastante rigidez. As convicções religiosas desses puritanos os levavam a crer que o êxito econômico era como uma bênção de Deus. Aquele definia o capitalismo pela existência de empresas cujo objetivo é produzir o maior lucro possível, e cujo meio é a organização racional do trabalho e da produção. É a união do desejo do lucro e da disciplina racional que constitui historicamente o capitalismo

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dinheiro traz felicidade ?


Ter dinheiro em si , traz felicidade ???

A sociedade capitalista

A sociedade capitalista , é o modelo atual de nossa sociedade , onde o dinheiro e o poder valem mais do que a pessoa em si . Muitas pessoas matam , ferem e roubam tudo pelo dinheiro , não exite mais nada que não tenha o interesse no meio . O mundo hoje está ligado a isso , ao interesse em ter dinheiro e poder .

musica de cunho sociologico ! - Padre zezinho xD


Sociologia
Padre Zezinho

Meu professor de sociologia costumava sempre
Nos dizer que não, que não existe solução onde,
Um povo não responde, à mais velha questão.
E a questão é repartir o pão, em partes justas,
deManeira tal, que faz sucesso o povo que reparte,
E o que não reparte sempre se dá mal. pois eu vivi pra
Ver esta verdade, fui viver lá fora e constatei que
Não, que não existe solução onde, um povo não responde
A mais velha questão.E a questão é mais que social, de tal maneira é umaQuestão maior, que faz sucesso o povo que reparte e oQue não reparte fica na pior!Já vi miséria em cima de miséria, mas a brasileira éMuito mais boçal. temos de tudo mas nos falta tudo,Porque nesta terra tudo é colossal.E é colossal também a ilusão de quem se esconde atrásDo capital. se em cada 100, 70 não tem nada,Os 30 que tem tudo não sossegarão.Por isso, aquele que tiver dinheiro faça o que éPreciso pelo seu irmão. se falta pão na casa doOperário,o lucro do empresário é coisa de ladrão.Pois a questão é repartir o pão, em partes justas deManeira tal, que o que se come na casa do empresárioNa do operário seja o mesmo pão.Que o que se come na casa do empresário, na doOperário... seja tal e qual.

Emile Durkheim


Destacam-se na obra de Durkheim as características atribuídas ao fato social – a externalidade, que implica a independência ( e auto suficiência ) do fato social em relação às consciências individuais, e a coercitividade, uma vez que condiciona a vida das pessoas (apesar do conflito que existe entre a individualidade e as imposições coletivas). Trata-se o homem como portador de uma pseudo-autonomia. O fato social, na sua definição, expressa a coerção que o meio exerce sobre os “indivíduos perfeitamente inofensivos na maior parte do tempo” (Durkheim, 1995: 05) .Émile Durkheim propõe a passagem de uma sociedade mecânica – na qual o indivíduo tem sua individualidade anulada em relação a coletividade, ocasionando uma dependência que torna o homem um objeto à disposição da sociedade – para uma sociedade orgânica – onde no exercício da prática comum, resultante da especialização do trabalho, os indivíduos conscientes de seu papel (função) recebem usos e práticas legitimados pelo grupo (corporação) a que pertencem e deste modo há um jugo menor tendo em vista o espaço disponível às partes (esfera de ação própria, as personalidades). A presença da matriz positivista é claramente observada na forma idealizada como o cenário social é colocado, restando ao indivíduo adequar-se ao meio.A moral de fato é o principal modo de controle (domínio) identificado na sociedade da perspectiva de Durkheim. Esta moral é algo bom, pois assegura o funcionamento do todo social, e obrigatório já que imprime nas consciências individuais comportamentos vitais à existência em sociedade. Sendo assim, as anomias (ausência de solidariedade) que instabilizam temporariamente a sociedade necessitam da criação de uma nova moral, resultante das corporações de ofício e que legitimada por determinado grupo de operários, por exemplo, fortalece a solidariedade comum pois vai de encontro às particularidades existentes no cenário social. As novas morais que surgem contam com a adesão dos indivíduos, independente de suas particularidades, pois demonstram-se adequadas ao desafio de manter a funcionalidade do organismo social. Trata-se de uma perspectiva autoritária uma vez que impõe condições em prol do bem comum, ou seja, condições que viabilizam a vida em sociedade apesar das individualidades identificadas entre os atores sociais.

Definições de Sociologia

A sociologia , é o estudo da sociedade , vem de longa data , estudando as maneiras do homem conviver em sociedade. Sempre houve o interesse de saber como o homem se comportava em tal situação , sabemos hoje que o homem não consegue viver sozinho , e alem disso é consequencia da sociedade .